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CÓDIGO SENHA

A Capital Nacional do Tricô

 

Quem visitou Monte Sião há apenas alguns anos atrás e retornar hoje, terá um grande susto e uma grande surpresa. A cidade, praticamente inteira, está voltada na produção de Tricô. É a primeira atividade econômica do município, seguida pelo Turismo e pouca atividade na lavoura. São centenas de micro-empresas que empregam grande parte da população da cidade e das cidades vizinhas.

Monte Sião apostou no fio de lã e teceu uma economia de sucesso. Quem olha Monte Sião à noite, quieta e pacata, pensa que a cidade dorme profundamente. Engano. As máquinas funcionam sem parar e consomem, em 24 horas, 3 toneladas de fio produzindo 15 mil peças de vestuários por dia (dados de 1998).

Para se ter uma idéia dos números, no último mês de fevereiro do ano de 1998, chegaram à cidade 12 máquinas de tricô eletrônica importadas do Japão, que custam em média US$ 60 mil, cada. Essas máquinas justificam o alto crescimento do tricô na cidade trazendo evolução, tecnologia moderna e aprimoramento. É que este equipamento produz com melhor qualidade malhas mais leves, mais suaves, não tão pesadas como as que se comprava nos invernos anteriores, modelos únicos tecidos no Brasil, para atender não somente ao inverno mas também a outras estações do ano.

Só no ano de 1997 surgiram na cidade mais de cem novas lojas. São mini-shoppings e galerias com lojas modernas para atender ao mais exigente público à procura de peças de malha.

O padrão atual das lojas deu um grande salto. De construções simples no passado, Monte Sião começa a exibir uma certa sofisticação nas vitrinas.

Sem dúvida são dados representativos para uma cidade de apenas 20 mil habitantes que na década de 60 era pobre e pouco conhecida.

Como isso tudo começou em Monte Sião: Foi graças aos imigrantes italianos, que se instalaram no Sul de Minas, a exemplo do que ocorreu em outras regiões do Brasil, que Monte Sião encontrou o seu desenvolvimento. Com muita vontade de trabalhar, esperança de ter uma vida melhor e muita fé em Deus, os italianos tombaram as terras e plantaram café. Até que um dia, sem estímulos, a agricultura deixou de existir. Mas o povo italiano trouxe algo mais que marcou, definitivamente, o dia-a-dia do montessionense. Ao aportar nestas terras, esse povo lutador trouxe na mala seus costumes e tradições. Dentre eles, uma arte, que faz Monte Sião ser famosa em todo o Brasil e até no exterior: o Tricô.

As mulheres, que até então esperavam o lucro da agricultura para alimentar os filhos, puseram fé no fio de lã e com muita habilidade no uso das agulhas iam tecendo o que jamais imaginaram: uma economia forte. Para ajudar no sustento faziam peças de tricô e iam para a praça pública vender. Foi um sucesso.

Aí entrou em cena Dona Iracema Andreta Francisco, hoje com 74 anos. Foi ela quem comprou, com dificuldade, a primeira máquina de Monte Sião. A velha e boa Lanofix. Quando a máquina chegou foi um alvoroço. Esta máquina está exposta no museu histórico e geográfico, pertence à Fundação Cultural "Pascoal Andreta", entidade sem fins lucrativos, local onde todo turista que passar por Monte Sião não pode deixar de visitar.

E foi no começo da década de 70 que o tricô saiu das praças para entrar numa nova etapa. "Foi eu quem começou tudo isso", declara Dona Iracema, que conseguiu criar todos os filhos, sendo que uma delas se casou com um vestido de tricô feito pela mãe.

De lá para cá, muita coisa mudou. As mulheres ensinaram os homens e hoje existem na cidade casos como o de Belmiro Carlos Odinino, que sem se render as grandes evoluções tecnológicas das máquinas, produz, com uma Elgin, 25 macacões de bebê por dia. "Tenho bons lucros e uma vida boa, a família está satisfeita", finaliza o micro-empresário.

Andreta, Ondino, Bernardi, Labegalini, Labigalini, Canela, são sobrenomes que traduzem a força do sangue italiano no sucesso de Monte Sião. Italianos que ficaram mineiros, ou italianas que ficaram mineiras. Mulheres fortes que hoje se orgulham da tradição que consolidaram.

Além de uma economia forte, a cidade esnoba beleza natural. Tornou-se rapidamente conhecida por seu artesanato em lã, linha e couro. A evolução e o aprimoramento desta atividade foi o principal impulso no progresso e transformou Monte Sião no centro do chamado Circuito das Malhas; daí recebendo o título de "Capital Nacional do Tricô".



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